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domingo, 5 de fevereiro de 2017

Discurso indireto livre


“Em suma, no discurso indireto livre, ocorre um elo psíquico entre a fala do narrador e a fala da personagem, ou seja, o narra­dor associa-se à personagem, transpõe-se para junto dela e fala em uníssono com ela (CÂMARA JR. apud BECHARA, 2001).”

(QUEIROZ, Roberto de. Discurso indireto livre [excerto]. In: ______. Leitura e escrita na escola: ensino e aprendizagem. Rio de Janeiro: Multifoco, 2016, p. 71)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Discurso indireto

“No discurso indireto, consoante afirmam Amaral et al (2000) e Ferreira ([2001?]), o narrador incorpora a fala da personagem a seu próprio discurso. Ele pode atribuir essa fala claramente à personagem em orações subordinadas a um verbo dicendi e introduzidas ‘pelo transpositor que, pela dubita­tiva se e pelos pronomes e advérbios de natureza pronominal quem, qual, onde, como, por que, quando, etc.’ (BECHARA, 2001), ou reproduzi-la em orações independentes [...].”

(QUEIROZ, Roberto de. Discurso indireto [excerto]. In: ______. Leitura e escrita na escola: ensino e aprendizagem. Rio de Janeiro: Multifoco, 2016, p. 69)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Discurso direto


“No discurso direto, conforme salientam Amaral et al (2000) e Bechara (2001), o narrador reproduz tanto sua própria fala quanto a fala da personagem. Ele geralmente introduz a fala da personagem com o auxílio dos chamados verbos dicendi (dizer, perguntar, responder, exclamar, etc.), acompanhados de dois-pontos, de travessão ou de aspas [...].”

(QUEIROZ, Roberto de. Discurso direto [excerto]. In: ______. Leitura e escrita na escola: ensino e aprendizagem. Rio de Janeiro: Multifoco, 2016, p. 67)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

O discurso na narrativa de ficção


“Discurso é uma peça oratória proferida a alguém ‘ou escrita como se tivesse de o ser’ (FERREIRA, [2001?]). Na narrativa de ficção, de acordo com Amaral et al (2000), a personagem é descrita tanto pelas características físicas e psicológicas, pelo que faz e pelo modo que faz, quanto pelo que discursa e pelo modo que discursa. O discurso (ou fala) da personagem é sempre reproduzido por um narrador e apresenta-se, basicamente, de três modos: direto, indireto e indireto livre.”

(QUEIROZ, Roberto de. O discurso no texto narrativo ficcional escrito [excerto]. In: ______. Leitura e escrita na escola: ensino e aprendizagem. Rio de Janeiro: Multifoco, 2016, p. 67)