“[...] A crônica começou a ser
moldada na alta Idade Média por uma perspectiva individual que lhe conferiu uma
dimensão interpretativa e provavelmente estética. E, no século XIX, com o
desenvolvimento da imprensa periódica, emergiu no sentido moderno. A princípio,
era apenas uma pequena seção de abertura que dava conta das notícias e dos
rumores do dia. Depois, especializou-se (crônica esportiva, musical, etc.) e
expandiu-se pelo interior do periódico. Mais adiante, deslocou-se para o folhetim (seção
do rodapé da primeira página de um periódico), lugar em que conquistou a
colaboração de profissionais da área de letras e, consequentemente, um espaço
entre jornalismo e ficção.”
(Artigo e crônica: breve distinção
teórica [excertos]. In: QUEIROZ, Roberto de. Recortes do tempo. Maringá: Viseu, 2019. p. 11-16. Saiba mais em: https://www.amazon.com.br/Recortes-do-tempo-Roberto-Queiroz/dp/8530002350)