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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Discurso de agradecimento

Roberto de Queiroz*


Em primeiro lugar, agradeço a Deus pela saúde física e mental e pela oportunidade de poder estar aqui. Ademais, agradeço à Prefeitura do Ipojuca e à Seduc Ipojuca pela homenagem a mim concedida. Por último, agradeço a todas as pessoas que aqui se encontram por me honrarem com suas presenças, em especial a minha esposa Margarete, parentes e amigos.

É uma honra para mim poder estar entre os três primeiros ipojucanos homenageados em vida. Além de uma hora é um privilégio, porque muitos dos grandes vultos da história só foram homenageados após suas mortes. Além de uma hora é um privilégio, porque decerto há outras pessoas que poderiam ter sido escolhidas, mas o escolhido fui eu.

Meu primeiro contato com a literatura se deu por meio do registro oral popular, por intermédio de minha mãe. Escrevi meu primeiro texto com objetivo de ser publicado em 1990, o poema “Solidão?”. Em 1997, publiquei meu primeiro livro, “Meus versos livres e soltos”, Edição do Autor. Em 2000, época em que estudava Letras, por indicação de um colega de turma, tive contato com um jornal alternativo de Roque Gonzales, RS, por meio do qual conheci o escritor gaúcho Nelson Hoffmann. Ele foi a primeira pessoa a divulgar meus textos. Nosso contato continua até hoje. Na mesma época, tive meus textos publicados também no jornal alternativo “O Radar”, de Apucarana, PR.

Durante minha estada no curso de Letras, participei de duas antologias organizadas pelo meu professor de Teoria Literária, Admmauro Gommes, e tive textos publicados em jornais alternativos do Rio de Janeiro e São Paulo. Após esse período, comecei a colaborar com os jornais da Imprensa Oficial de Pernambuco, com poemas, crônicas e artigos.

Hoje, estou sendo homenageado como escritor dentro da minha própria casa. Um fato histórico e único que certamente ocorreu no tempo apropriado. Conforme está escrito em Eclesiastes 3:1-2: “há um tempo para cada propósito debaixo do céu: [...] tempo de plantar e tempo de colher o que se plantou.” Hoje é o dia da minha colheita literária. E ela é feita numa época em que Ipojuca vive um novo tempo: o tempo dos ipojucanos.

Muito obrigado!

* Escritor ipojucano, homenageado no I Festival do Livro do Litoral Sul, realizado em Ipojuca/PE


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